Diretoria envia carta ao Liverpool, que tirou meia do Inter de Milão, por
R$ 37 milhões, para receber parcela referente à formação do jogador

aos Reds (Foto: Divulgação / Site Oficial Liverpool)
Em época de grave crise financeira, o Vasco espera com ansiedade a parcela a que tem direito sobre a transferência internacional de Philippe Coutinho, confirmada nesta quarta-feira. O Liverpool,
da Inglaterra, comprou o meia do Inter de Milão por € 13 milhões de
euros (equivalente a R$ 37 milhões) e terá de repassar cerca de 3,5% do
valor ao Cruz-maltino, de acordo com o mecanismo de solidariedade
instituído pela Fifa, para compensar o clube formador.
Portanto, cairá nos cofres da diretoria até R$ 1,3 milhão nos próximos
dias. Quando negociou o jogador, em 2008, o Gigante da Colina concordou
em receber € 4 milhões de euros (à época, R$ 10 milhões de reais). O
presidente Roberto Dinamite já assinou uma carta aos Reds solicitando
esta verba, que já é automaticamente destinada.
De acordo com o vice jurídico Aníbal Rouxinol, o valor não pode ser
penhorado, diferentemente de quase todas as outras receitas que entram
no Vasco desde agosto, em virtude de uma ação judicial decorrente da
dívida tributária, que já passa de R$ 150 milhões. O entrave prejudica a
saúde financeira do clube, que perdeu jogadores e chegou a atrasar
cinco meses de salários.
Caso a instituição tenha trabalhado com o atleta dos 12 aos 21 anos,
passa a ter direito a 5% da transação. Coutinho, no entanto, defendeu o
Cruz-maltino até os 17 anos, por isso a redução do percentual. Mas o
início da formação tem valor maior, segundo o regulamento da entidade,
informação confirmada pelo advogado Marcos Motta, especialista em
direito esportivo.
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