De olho no aumento do crédito para estimular o crescimento do PIB (Produto Interno Bruto),
a equipe econômica do governo reabriu as discussões para aumentar de R$
500 mil para R$ 750 mil o valor máximo dos imóveis que podem ser
comprados com recursos do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço).

O aumento do limite foi pedido por dirigentes de bancos privados ao ministro da Fazenda, Guido Mantega. O teto de R$ 500 mil ficou superado pela valorização dos imóveis nas grandes capitais,
principalmente São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília, e é visto como uma
forte restrição ao aumento do crédito imobiliário nos bancos privados.
Mantega pediu à área técnica do governo para fazer uma análise da
proposta e do seu impacto sobre os recursos do FGTS e dos preços dos
imóveis.
Na área técnica, há uma grande preocupação com o risco de a medida
se transformar num fator de pressão de alta dos preços dos imóveis. No
início de dezembro, as construtoras pressionaram o governo para incluir a
elevação do limite no pacote de medidas para a construção civil, mas a
proposta foi vetada pelo Ministério da Fazenda.
Mesmo depois do anúncio, que contou com a desoneração da folha de
pagamentos da construção civil, o setor continuou pressionando o governo
para fazer a mudança.
Financiar casa de campo é mais barato que imóvel na cidade
O aumento do teto do FGTS para a compra dos imóveis também pode ajudar
os lançamentos imobiliários nas grandes cidades. O setor, após um grande
volume de lançamentos, está com carteira menor, o que pode afetar
negativamente o desempenho ao longo de 2013 e em 2014, último ano do
governo Dilma Rousseff.
Se não há grandes lançamentos em um ano, o seguinte fica fortemente
afetado. E, como o setor é importante para o investimento e o emprego,
há urgência para que os projetos congelados em 2012, por conta da
desaceleração da economia, saiam agora da gaveta. As informações são do
jornal O Estado de S. Paulo.
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